Perturbações mentais, fontes de sofrimento que afetam a Alma.

Não é de hoje que o homem busca compreender suas perturbações mentais, suas dores emocionais. Esses males têm acompanhado a civilização por séculos e continuam a se intensificar, levando a que condições como depressão, ansiedade, burnout e estresse sejam consideradas “males do século”. Isso ocorre porque vivemos atualmente em um contexto que favorece o adoecimento psíquico marcado por pressão social, estilo de vida acelerado e uma falta significativa de suporte emocional.

O pensar sobre as perturbações mentais do homem é uma constante na história e tem acompanhado sua evolução. Fato é, que há escritos de Epicuro, filósofo grego, nascido em 341 a.C. e falecido em Atenas em 271 a.C, defendendo que ao refletir sobre nossos medos, frustações e desejos não atendidos, podemos alcançar um estado de imperturbabilidade da alma, estado este essencial para a felicidade. Na perspectiva dele a dor emocional pode ser vista como uma forma de “dor da alma”, sendo as dores mentais mais difíceis de lidar do que as dores físicas.
Séculos depois, surge Sigmund Freud (1856 -1939), o pai da psicanálise. Freud desenvolveu a teoria que revolucionou o entendimento da mente humana e influenciou diversas áreas do conhecimento psíquico.
O que há de comum nas teorias destes dois pensadores? Ambos compartilham uma visão de que o sofrimento humano está ligado ao entendimento equivocado de desejos e à dificuldade de lidar com as dores, como desemparo e angústias.
Interessante que os caminhos propostos por Epicuro e Freud para o alívio da dor emocional, se complementam. Enquanto Epicuro incentivava a reflexão filosófica, Freud propôs a psicanálise, por meio de psicoterapia, como método para trazer conflitos inconscientes à consciência, permitindo a cura pela fala.

Em resumo, a busca por compreender as perturbações mentais é uma constante na história da humanidade, especialmente em um contexto atual marcado por depressão e ansiedade. Tanto Epicuro quanto Freud oferecem perspectivas valiosas sobre o sofrimento humano, destacando a importância da reflexão e do autoconhecimento. Juntas, essas abordagens nos mostram que lidar com as dores emocionais requer uma gestão consciente de nossos desejos, frustações, angústias e medos, essencial para alcançar um estado de equilíbrio e felicidade.

 

Aqui no grupo Transformando Vidas, acreditamos que essas reflexões nos faz lembrar da força que reside em cada um de nós.

 

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